Abra os olhos e não me procure.
Seja para quem for, seja para ninguém. Não estarei aqui quando acordar...
Não sei onde posso estar, mas é longe, longe demais de tudo, longe demais de mim.
Onde estou há uma brisa fresca. Não está chovendo, mas sinto gotas de água limpa caindo no meu rosto.
Sob os pés, chão suave e macio, posso estar flutuando...
Aqui o ar é puro e posso respirar profundo sem o peso grotesco e pegajoso que me cola à pele.
Aqui estou limpa e meu corpo sente a luz.
Abra os olhos e sinta o dia chegar. Apenas por saber que ele logo se vai, mas que mesmo assim deseja ver teus olhos mais essa vez.
Toque os lençóis e sinta como é leve... E leve solta, leve folha que tomada pelo vento como a brincar jamais toca o chão.
Leve o tempo que for, deixe-se levar...
No fim do dia, posso estar de volta depois que seus olhos fecharem.
Mas pela manhã, ao acordar, não espere me ver lá.
domingo, 30 de setembro de 2007
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5 comentários:
Tu é dakelas q descarregam emoções no papel tb...
muito bem prima..aahhahah!
E tem quem não descarregue? Beijão primo hehehe
Por que eu sempre acho que textos que falam de leveza sao sobre pessoas que morreram? o_O
Adorei, muito bom :)
Bjs
Talvez pq precisamos morrer para alguém para ficarmos mais próximos de nós mesmos :)
Beijos nana, apareça!
Delícia Vivian.
Parabéns por SABER usar o papel como confidente fiel.
"descarregar emoções"
Bjão pra tu
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